sexta-feira, 2 de março de 2012

Experiência dos gen's de Anápolis - GO

Anápolis, 29 de fevereiro de 2012

Estimados irmãos Gen’s e amigos,

Em preparação para as férias Gen’s 2012, que acontecerá na terceira semana de julho, em Anápolis, o seminarista Darlei e eu conversando sobre a mesma e como poderíamos nos preparar para as férias, sugerimos que faríamos pequenos “cofrinhos” e nele colocaríamos, sempre que possível algumas moedas. Assim fizemos, o Darlei adquiriu um “cofrezinho” e eu outro. Conversando com minha mãe ele disse que faria um “cofrezinho” para nós, outro seminarista também e mais três famílias abraçaram a causa. Desta forma estamos fazendo a esta experiência da moedinha.

Refletindo sobre este gesto me vem a imagem daquela passagem do Evangelho na qual a pobre viúva oferece uma simples moeda. Nesta passagem Jesus chama os discípulos e diz: esta pobre viúva deu mais que todos os outros. (Cf. Mc. 12,42) Desta forma, todas as moedinhas depositadas em nossos “cofrezinhos”, por menor que sejam, tem grande valor. E todas estas pessoas que nos ajudam receberam abundantes graças e bênçãos, pois Deus olha e retribue daqueles que se doa de coração e que o amam.

Convido todos os Gen’s para que possam também ir se preparando para o nosso encontro com pequemos atos de amor, oferecendo e fazendo pequenos sacrifícios. Peço também que possam pensar e ir se preparando com gestos concretos. Aos amigos, peço que possam colocar todas as nossas intenções e necessidades em suas orações e que ofereçam também atos de amor.

Deseja já espero ansioso poder encontrar todos vocês e que Maria Santíssima, mãe da unidade nos abençoe.

Grande abraço e continuemos unidos pela Eucaristia.

Marcelino Vaz – Gens de Anápolis-GO

segunda-feira, 21 de março de 2011

Escola Gens 2011

Escola Gen’s 2011

Ianua Coeli” – Mariapolis Ginetta – SP – Brasil

Apresentamos nossa cordial saudação a todos e declaramos Jesus em meio. Escrevemos estas poucas linhas para relatar um pouco da nossa experiência residindo na Escola gen’s da Mariápolis Ginetta.

Este ano somos 6 seminaristas de 4 regiões do Brasil. Eis os nomes: Arnaldo da Arquidiocese de Brasília – DF, (3º ano de teologia); Alcioni da diocese de Joinvile – SC, (3º ano de teologia); Fernando da diocese de Blumenau – SC, (1º ano de teologia); Luis Fernando da diocese de São João da Boa Vista - SP (1º ano de teologia); Geci da diocese de Joinvile –SC, (3º ano de teologia) e Severino da diocese de Cajazeiras – PB, (será ordenado diácono em agosto deste ano).

Os primeiros chegaram dia 10 de janeiro, por ocasião de uma Escola que estava acontecendo na Mariápolis. Contudo, nosso grupo se completou no dia 31 de janeiro.

Logo de início tivemos dois momentos importantes. No dia 31 de janeiro nos encontramos com Raimundo Scotto e sua esposa, para uma conversa, juntamente com os gen, sobre a temática da afetividade. Em seguida tivemos um aggiornamento com João Manoel e Marinela, responsáveis da grande região do Brasil junto ao Centro da Obra e, depois, com os responsáveis das regiões.

A experiência do trabalho está sendo muito enriquecedora. Neste ano nosso foco está sendo o trabalho social, tanto que 3 de nós estamos trabalhando no Projeto Social Jardim Margarida (que acompanha crianças e adolescentes carentes) e 2 estão trabalhando no Bairro do Carmo (um antigo Quilombo) e 1 está trabalhando numa fábrica de móveis de Economia de Comunhão.

Enfim, cada dia se põe como aprendizado para todos.

Esperamos que nossas experiências, relatadas abaixo, sejam um contributo na construção da Obra a partir da realidade de Jesus em meio.

Toda unidade!

Luis Fernando

Experiências dos Gens

“É uma riqueza ímpar a proposta concreta de se viver o Evangelho aqui na escola. O Amor se torna palpável, sentido e experimentado nas atitudes mais simples da vida. O segredo é perder tudo para ganhar tudo, confiar plenamente na vontade de Deus, principalmente quando a minha vontade quer falar mais alto; deixar-se guiar a exemplo de um cego que enxerga com os olhos do irmão. Concretamente, o que tem me tocado profundamente é o fazer-se um com o outro a fim de construirmos, juntos, a mesma história, deixando de lado todo e qualquer individualismo do homem velho, permitindo que o novo homem se realize em mim.”

Fernando Steffens de Blumenau- SC

“No ano de 2010 senti o desejo de fazer uma experiência mais profunda do Evangelho como gratidão por tudo o que Deus tem feito em meu favor. A Escola “Ianua Coeli” tem sido uma experiência de Deus. Compreender os valores, os costumes e a formação dos outros seminaristas tem sido um desafio e, ao mesmo tempo, uma riqueza. O trabalho junto ao quilombola tem me ajudado a formar o coração de pastor. Algumas vezes me questiono se precisaria estar capinando, pintando parede ou desentupindo pia no trabalho, mas me vejo na necessidade de me recolocar na vontade de Deus e tentar oferecer um sentido sobrenatural para este serviço simples. Por fim, percebo que Deus tem produzido grandes coisas na minha alma.”

Arnaldo de Brasília – DF

“Parar um ano no meio da teologia não estava em meus planos. Até encarei com certa resistência minha vinda para a Mariápolis, mas agora, depois de ter feito um mês de experiência, percebi que foi coisa de Deus. Estou percebendo Deus falar comigo nas coisas simples do cotidiano, nos trabalhos, nas orações no convívio. O que estou sentindo forte no coração é que Deus primeiramente nos quer pessoas realizadas e isso se dá buscando viver seu amor através do amor recíproco e do acolhimento e promoção dos rostos desfigurados que encontramos no dia à dia e que são expressão da presença de Jesus abandonado. No mais, sinto certeza de que essa experiência vai me fazer um se humano melhor”.

Alcioni de Joinvile – SC

“Estar fazendo a experiência da espiritualidade focolarina na “casetta gens” é para mim um verdadeiro presente de Deus. Aqui vivemos como verdadeiros cristãos. A unidade, o respeito, a mutua ajuda, a sinceridade, a tolerância e, principalmente Jesus no meio, entre nós Gen’s, me faz acreditar e ter certeza de que podemos viver e vivenciar um cristianismo justificado verdadeiramente no Evangelho: "Amar por primeiro", eis a verdadeira condição do amor”.

Geci de Joinvile – SC

“Um "momento de Deus" na minha caminhada vocacional em direção ao sacerdócio: é assim que posso definir a minha experiência no início da Escola Gen’s, “Ianua Coeli”. Concluindo o curso de Teologia, recebi do meu reitor, por participar de uma unidade Gen’s dentro do seminário onde morava, o convite para fazer, neste ano de 2011, a referida escola. Percebendo que naquele convite o próprio Deus estava manifestando a sua vontade para mim, não hesitei, disse sim. Após dois meses de convivência, comunhão de bens e de almas e vivência intensa do amor recíproco, já posso colher para a minha vida presente abundantes frutos humanos e espirituais; frutos estes que também servirão para o exercício futuro do ministério sacerdotal”.

Severino de Cajazeiras – PB

“A experiência da vida de unidade para mim está sendo um constante convite para morrer em relação à minha vontade; a ter um olhar mais misericordioso com os irmãos, sendo o primeiro a amar. Estou percebendo que é necessário recomeçar sempre. Cada dia é uma nova oportunidade para fazermos a vontade de Deus. Uma coisa é ouvir falar sobre Jesus em meio ou Jesus abandonado, outra é constatar que essa realidade é verdadeiramente pertinente e transformadora. Sou grato a Deus por essa possibilidade, estou crescendo muito”.

Luis Fernando de São João da Boa Vista – SP

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Experiências Gens - Santa Catarina (Acampamento)

"Nestes dias que estivemos em unidade, podemos perceber que a prática do amor é vivenviada em pequenas atitudes. Não por palavras tão harmoniosas, e sim pelo testemunho da convivencia do dia-a-dia."
Rodrigo

"O encontro foi maravilhoso. Foi a aoportunidade de encontro e partilha. Espero que possamos manter sempre essa unidade."
Gilson

"Louvo a Deus por esse encontro maravilhoso em que tivemos. Com ele aprendi muito a viver em unidade, saber ouvir, saber partilhar, isso me ajudou muito a ser mais humano e mais feliz. que Deus abençoe esse movimento e que sempre possa crescer. Amém."
Paulo Cesar

"É com grande alegria que participei do acampamento, pois realmente se vive a unidade e o Amor. Infelizmente chuveu, e com isso esfriou muito. Ótimo encontro de Unidade com todos os seminaristas. Seria interesante a participação de seminaristas de mais dioceses."
Otávio


"O encontro foi muito bom. Para mim um reavivamento, uma motivação a viver o amor concreto e a partilha da vida."
Adriano


"Eu achei o encontro muito útil e proveitoso. Creceu a nossa unidade e, particularmente, eu aprendi mais sobre o movimento. Admito que fiquei admirado e desejo dar continuidade a tal experinecia."
Diogo


"O encontro foi tranquilo e proveitoso, com organização e flexibilidade. Conhecemos mais o moviemento e a nós mesmos. Valeu, e devemos continuar nesta cominhada."
Erik

terça-feira, 1 de junho de 2010

Comunhões de Vida Gens do Sudeste

Comunhão de vida

No desejo de não apenas estimular a vivência da Palavra de Deus, mas também de chegarmos a partilhar os seus frutos em nossa vida, apresentaremos algumas experiências de seminaristas do Sudeste Brasileiro.

Amor e reconciliação

Luis Fernando - São João da Boa Vista – SP

Numa aula, na faculdade, dois amigos de turma e eu havíamos entrado em desacordo por ocasião
de uma discussão proposta pela professora. Com isso me senti muito mal. De início não queria rever isso, mas no fundo fiquei chateado. Então, no dia seguinte, sendo aniversário de um desses amigos, surgiu a oportunidade para amar, esquecendo o que tinha acontecido. Na hora do abraço de parabéns procurei ser sincero, agradecendo a ele pelo dom que sua vida é para mim. No mesmo dia o outro amigo me chamou pra assistir um filme com ele, aproveitando a noite de folga. Na verdade eu não queria por estar chateado e por ter reservado essa noite para o estudo. No entanto, deixei todos os projetos e fui “fazer-me um” com ele. Foi um momento muito rico, mesmo se eu cochilei a maior parte do filme. Isso possibilitou que no dia seguinte tivéssemos uma conversa mais franca sobre o acontecido na faculdade. Com essa experiência aprendi aquilo que São Paulo diz em sua carta aos coríntios: “O amor tudo desculpa”.

Trabalho com os coroinhas

Anderson R. Pereira - São João da Boa Vista – SP

Já faz três anos que sou coordenador diocesano da Pastoral dos Coroinhas. Nesses anos tenho desenvolvido muitas atividades. Contudo, muitas vezes acabo tomando as decisões e realizando todas as atividades praticamente sozinho. Isso sempre me deixou muito sobrecarregado e, durante os eventos da pastoral, acabava sendo “roubado” de toda alegria que é própria destes encontros. No mês de abril tinha organizado um retiro para os coroinhas, e nesse retiro tive a possibilidade de fazer a experiência de Jesus em Meio: desta vez, ao invés de realizar tudo sozinho, resolvi ir ao encontro dos irmãos e solicitar ajuda. Com o sim de alguns deles, nos lançamos. Muitas foram as dificuldades encontradas ao longo do retiro, por vezes até me abalei, temi, senti-me fraco, mas a presença de Jesus em meio me fortificou, pois toda dificuldade foi partilhada com os irmãos que lá estavam, e o amor se manifestou e triunfou! Assim enfrentamos
juntos as dificuldades, que não foram poucas e nem pequenas. A alegria e a satisfação também foram partilhadas na unidade! O fato de perceber que a alegria entre nós contagiou a todos naquele lugar, consolidou a certeza de que Jesus estava no meio de nós!
Essa experiência de unidade na minha pastoral diocesana já foi partilhada no retiro do mês de maio e ainda será comunicada a todas as outras comunidades. Percebe-se que a unidade gera frutos de vida!

O vulto do Abandonado

Ricardo A. C. da Silva - São João da Boa Vista - SP

Durante sete anos tive problemas com o meu pai, especialmente por causa de seu inaceitável
alcoolismo. Nesse período conversava com ele apenas para saudá-lo, por ocasião de datas comemorativas e nada mais. Quando surgiam oportunidades para uma conversa mais longa, sempre acabávamos brigando.
Algo diferente aconteceu no início deste ano. No dia 1° de janeiro, estávamos todos reunidos na casa de minha avó comemorando a “união” familiar e a confraternização universal, e estavam presentes inclusive quatro tios com deficiência mental e um com deficiência motora. No término da festa, minha mãe e meu irmão perceberam que meu pai havia bebido além do costume e, como geralmente era ele que levava meus tios pra casa, surgiu uma grande preocupação.
Diante desse fato, pediram-me que levasse meus tios e também meu pai. Algo impressionante ocorreu naquele momento, já ao entardecer. A única imagem que me vinha à mente era a de Jesus Abandonado. Nessa certeza que envolve toda essa mística, assumi uma postura que, certamente, atribuo a Jesus. Com muita paciência, tomei meu pai pela mão, coloquei-o no banho e arrumei sua cama, bem como o ajudei a se vestir. Senti tanta misericórdia dele naquela situação que não cesso de agradecer a Deus por aquele momento memorável que vivi.
Na figura de Jesus Abandonado me reconciliei internamente com meu pai.

“Saber compartilhar”

Anatoli K. Gradiski - Assis - SP

Há pouco tempo iniciamos um grupo de partilha da Palavra de Vida em nosso Seminário de Teologia.
Diante dos desafios e um dia a dia repleto de atividades, conseguimos achar um momento para nos reunir e criar laços de fraternidade e espiritualidade. Pouco a pouco isto está transformando nossa vida pois percebemos que nos tornamos mais próximos e tentamos conviver, além de solucionar as dificuldades uns dos outros. Embora não seja muito fácil, a experiência de “fazer-se um” no seminário tem sido uma meta para cada um de nós, porque não basta viver este relacionamento entre nós, mas sentimos a necessidade de testemunhar isso aos outros seminaristas das várias dioceses que compartilham conosco do mesmo ambiente de formação. Trata-se de uma verdadeira arte, onde o amor pode nos motivar a construir verdadeiros laços de amizade e de fraternidade, na simplicidade de estar juntos, saber ouvir com atenção e dispor-se ao diálogo. Tudo nos enriquece!

Missão no Pará

Thiago C. Toledo - Valença – RJ

Tive a oportunidade de fazer uma experiência missionária na Diocese de Santarém, no Pará. Dentre
mais de cinqüenta missionários, éramos quatro de nossa Diocese de Valença: dois seminaristas, um diácono e um jovem leigo. Partimos com ardor e ali vivemos intensamente a bênção da missão. Durante uma semana fomos preparados pelo assessor da CNBB, Pe. Estevão e, durante trinta dias, estivemos em missão em pequenos grupos pertencentes a 52 comunidades do planalto paraense. Fomos enviados por Dom Esmeraldo, bispo local, e acompanhados pelo pároco dessa grande paróquia. Encontramos uma realidade de pobreza extrema, de abandono político, de exploração econômica, especialmente de madeireiras, de profunda crise cultural, especialmente deixando sem sonhos aquela juventude; sem escola, sem lazer e sem perspectivas de trabalho.
Em meio a tamanha miséria é espantoso o avanço do neo-pentecostalismo, inclusive de duas “Igrejas” já bem estruturadas: a Assembléia de Deus e a Igreja da Paz. Conforta, em contrapartida, o protagonismo de nossos leigos, não só como interventores sociais, mas como ministros da palavra e da liturgia. Guardarei para sempre no coração as ricas, criativas e fervorosas celebrações realizadas pelas comunidades sem padre.

Comunhão de experiências

Douglas - Niterói – RJ

Resolvemos nos encontrar para partilhar as experiências dos encontros de férias e aproveitamos
do momento que o programa do seminário disponibiliza, semanalmente, para a espiritualidade Éramos um grupo de mais de 20 seminaristas, pertencentes aos Movimentos dos focolares, da RCC e do Opus Dei. Partilhamos a realidade de cada Movimento e as experiências dos encontros. Foi muito forte para todos! Resolvemos fazer esse encontro geral a cada dois meses e nos propomos viver uma vida mais santa, sobretudo por ocasião das conversas que temos, durante as refeições.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Experiências Gens da Região Sudeste

"O Congresso foi um forte momento de paraíso. Lembrei-me dos atos dos apóstolos quando, ao observar o testemunho dos cristãos diziam: 'vejam como eles se amam'. Foi uma interação muito interessante das várias regiões do país onde não existiam fronteiras, mas uma unidade profunda. Agradeço a intensa presença de Jesus em meio como nos dizia Chiara. Este encontro foi um forte apelo para uma conversão autêntica, onde todo esforço é pequeno ante o amor que temos de dedicar a Jesus presente no próximo. Uno". (Felipe Cosme Damião Sobrinho – Santo André – SP).

“A consciência mais clara de que a Palavra de Deus transforma a vida da gente quando nos tornamos protagonistas do seu cumprimento e no seu amor. É possível construir relações autênticas onde cada vez mais e melhor vivermos o evangelho, principalmente em relação aos nossos irmãos" (Anatoli Konstantin Gradiski – Assis – SP).

“Este congresso marcou muito minha caminhada vocacional. É a primeira vez que participo e estou no quarto ano de teologia. O tema 'relacionamentos autênticos' foi de muito valor para minha vida de comunidade, para ser vivido em uma verdadeira amizade e irmandade. Os palestrantes foram muito felizes na sua caminhada pelos temas". (Wallace Ortêncio de Azevedo – Campos – RJ).

“É o primeiro congresso do movimento que eu participo. Significou que o relacionamento autêntico só pode ser construído alicerçado no amor. E por isso devo dar sempre o primeiro passo". (Anderson Peixoto dos Santos – Niterói – RJ).

“Este congresso significou para mim uma mudança de vida, onde tive a experiência de Cristo em nosso meio, no contato com os irmãos de outras realidades. Com relação ao Cristo abandonado pude ver na minha história a presença dele que se abandona por amor ao ser humano. Quando se ama tudo vale a pena. A presença dos padres em meio aos seminaristas, o povo de Deus, representa essa unidade, espiritualidade de união e comunhão onde percebemos que somos todos irmãos caminhando para a santidade: Mariápolis celeste. No mais, agradeço imensamente a Deus por este movimento que hoje move minha vocação". (Bruno César Costa Alves – Niterói – RJ).

“Este Congresso foi muito significativo para o meu aprofundamento no Ideal do movimento, e também, para observar bem a minha vocação, para não me decepcionar e, nem aos outros. Ser um sacerdote é uma grande responsabilidade, mas, perante o movimento dos focolares é um ensinamento de vida para todos. Obrigado". (André Luis R. Neto – Dourados – MS).

“Este congresso significou para mim um convite a amar nas pequenas coisas, a recomeçar sempre e reconhecer que Deus me ama imensamente". (Daniel Leonel – Nova Iguaçu – RJ).

“Este congresso significou para mim um crescimento da compreensão do evangelho e conseqüentemente, dos relacionamentos". (Marcos Paulo Fernandes – Dourados – MS).

“Este congresso mostrou para mim as dificuldades que os seminaristas enfrentam no seminário, e isso me ajudou muito, pois me preparou e com as meditações e palestras vi que centralizado em Deus, que nos ama imensamente, posso encontrar soluções para as dificuldades. Pude perceber que o mais importante é como diz Santo Agostinho, “amar sem medida”. Agradeço a Deus, por estes dias de fraternidade e união que passei aqui construindo Jesus em meio". (Erick Oliveira Pereira – Bauru – SP).

“Significou recomeçar a vida do amor fortalecendo os meus relacionamentos". (Luis Fernando – São João da Boa Vista – SP).

“Significou um recomeçar da minha formação. Com certeza, foi uma boa apresentação dos desafios da nossa formação. Além disso, foi uma boa ocasião de nos unirmos como uma só Igreja". (Douglas – Niterói – RJ).

“Este congresso significou para mim que, mesmo com tantas expressões que cada vez nos jogam na solidão, no egoísmo, no isolamento das verdadeiras relações, podemos construir unidade com as pessoas. Construir esta unidade e também os relacionamentos autênticos pode e é possível de ser concretizado. Não é algo platônico, perdido em idéias, mas que se concretiza em nossas vidas. O desafio, neste momento é o de assim concretizar estes relacionamentos em todos os ambientes de nossas vidas, em especial, em nossas casas de formação, nossas faculdades, que tanto carecem de um forte testemunho nosso que experimentamos da unidade, do Jesus em meio, gerando os relacionamentos autênticos". (Anderson Rodrigo – São Carlos – SP).

“O congresso foi uma possibilidade de estar junto com pessoas que buscam o que busco: o amor, Cristo em nós! Ter a possibilidade de amar, ouvir experiências de jovens como eu e de pessoas mais vividas que amam e que por este amor são felizes. Em resumo: este congresso foi a possibilidade que Deus me deu de recomeçar a amar e redescobrir que minha vocação é antes de tudo o amor e é por este amor que serei feliz, feliz em Deus no próximo. Estamos juntos. Valeu!" (Anderson Ricardo Pereira – São João da Boa Vista – SP).

“Este congresso significou para mim momentos de graça e muito amor. Pude perceber o quanto Deus me ama, ele me ama imensamente e preciso passar adiante este amor. O carisma da unidade é tudo que precisamos para viver melhor no mundo de hoje. Deus é amor e precisamos viver e testemunhar para que o mundo creia e ame como Jesus nos ensinou". (Osvaldecir Leandro Mendes – Dourados – MS).

“Significou a presença de Deus em cada pessoa, ajudou-se a ir ao encontro do irmão e aprofundar as relações interpessoais. Este Congresso me impulsionou a redescobrir o valor das relações na construção do meu ser pessoa". (Fernado Lorenz – Dourados – MS).

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Experiências Gens do Nordeste

Com a finalidade de promover a comunhão fraterna entre todos, apresentamos a seguir algumas experiências de vivência da Palavra feitas por seminaristas do Nordeste brasileiro.

Amar até o fim

Otaviano Silva Pimenta

No mês de fevereiro fiz uma experiência no seminário, através da qual pude amar por primeiro. Aqui no seminário é costume um grupo de cinco seminaristas ficarem juntos na mesma mesa durante um mês. No inicio do mês, durante as refeições, percebi que meus colegas não tinham o costume de esperar que todos terminassem a refeição para sairmos juntos da mesa. Foi ali que encontrei a oportunidade de amar e, na primeira semana, fiquei e esperei que o colega terminasse sua refeição. Na semana seguinte os colegas de mesa tinham percebido a minha atitude e começaram também eles, a fazer o mesmo. Já estávamos quase no meio do mês e éramos os únicos que ficávamos juntos até o final de cada refeição.
Fiz uma experiência muito significativa também na faculdade. Num intervalo eu estava sentado com outros três seminaristas. Decidi comprar um biscoito para comermos juntos e escolhi o recheado com morangos. Ao chegar com o pacote de biscoitos, meus colegas manifestaram sua preferência pelo recheado com chocolate. Então, decidi trocar por este, de modo que eles sentiram-se amados e tivemos um belo momento de comunhão. Participando do 3º Congresso nacional de seminaristas, na Mariápolis Ginetta em São Paulo, pude experimentar vários gestos concretos de amor. Cheguei ao local do Congresso dois dias de antecedência e fui muito bem recebido. Ao entrar na Mariápolis encontrei alguns gens que me receberam, pegaram minha bagagem e acompanharam-me até um local da hospedagem, para eu descansar. Aquele ato de amor foi de grande importância para mim, pois voltando para Fortaleza e, retornado ao seminário, tive a oportunidade de fazer o mesmo. Meu companheiro de quarto voltava de uma diocese do interior e na sua chegada, também carreguei sua mala e o acompanhei, como fizeram comigo.
O “Biscoito da Unidade”

Francisco Erivano Galdino Clemente
Percebendo a importância de participarmos da Mariápolis, na cidade de Guarapiranga - CE, para
cultivarmos a espiritualidade da unidade e, considerando a falta de recursos, tivemos a idéia de fabricarmos biscoitos caseiros e demos a esse prato o nome de “Biscoito da unidade”. Saíamos a vender o biscoito nas comunidades, de preferência onde fazíamos nossas experiências pastorais. Decidimos isso no dia dezesseis de abril à noite, por ocasião de nosso encontro gens e contamos, também, com o apoio do Pe. Norbayro Londoño, assistente espiritual e reitor do Seminário São José da Diocese de Crato. Faz poucos meses que participo do grupo dos focolares. Sou muito grato pelo convite para participar e conhecer esse Ideal, onde descobri uma verdadeira família de irmãos. Estou começando a dar os primeiros passos, descobrindo a beleza desta espiritualidade, através desses encontros de irmãos. Sinto-me muito bem acolhido e posso dizer que ali se experimenta uma verdadeira fraternidade.

Comunhão de bens
Cícero Luciano Lima
Os seminaristas de Crato, sempre fazem a experiência pastoral da Semana Santa em uma das paróquias de nossa diocese e no final da pastoral, os padres costumam dar uma gratificação aos seminaristas. Este ano, depois da Semana Santa fomos liberados do seminário para passarmos uma semana em casa, chegando lá recebi mais algumas gratificações das pessoas que sempre me ajudam no seminário, somando um total de R$300,00 (trezentos reais.) Dois dias antes de voltar para o seminário fiquei sabendo que minha cunhada precisava de 70 reais para fazer uns exames e não tinha dinheiro. Encontrei-me com ela no momento em que eu ia ao banco para fazer o depósito. Foi quando ela partilhou comigo, sua impossibilidade em realizar o exame por falta de dinheiro. Eu não pensei duas vezes. Entreguei-lhe R$100,00 para fazer seu exame de saúde. Inicialmente ela não queria aceitar, pois também sabia da minha necessidade no seminário. Falei-lhe de minha confiança na providência divina. Posteriormente encontrei meu irmão que tinha adquirido uma casa e estava precisando justamente de R$200,00 para comprar umas janelas para poder mudar-se. Da mesma forma lhe entreguei R$200,00 para que ele comprasse o que estava precisando. Antes de retornar ao seminário a Providência divina me doou muito mais, de modo que aqueles R$300,00 não me fizeram falta. Fiquei muito feliz por poder ajudar alguém que estava precisando. Confesso que foi o Movimento dos focolares que me ensinou a agir assim, pois antes eu era muito apegado e não me desfazia de nada que era meu, principalmente o dinheiro. Mas como estou buscando sempre ver Jesus no outro, a fazer-me um com ele, a colocar-me sempre em seu lugar, estou conseguindo desapegar-me daquilo que é supérfluo.

Viagem para a Pastoral
Ademar Alves

Há alguns dias, indo para a experiência pastoral passei por uma situação um pouco constrangedora. Tendo entrado por último no carro, enquanto meus colegas conseguiram um lugar para sentar, eu tive que ficar em pé. Era por volta das 05h30min da manhã e eu estava com muito sono e já tinha, até pensado, que na viagem iria conseguir dormir um pouco. Prosseguimos o caminho e eu permanecia de mau humor, sobretudo, por ver que muitos passageiros dormiam. Contudo, em determinado momento comecei a pensar em tantas pessoas que, tantas vezes, levantam cedo e vão de casa até ao trabalho em pé e, nem por isso reclamam, enquanto eu murmurava por tão pouco. Tendo decidido a acolher com amor aquela situação, logo
pude experimentar a presença de Jesus em meio e comecei a ver aquela viagem como um grande momento de crescimento para minha vida cristã. Depois descobri um pequeno espaço ao lado do motorista e passei a observar as pessoas com um novo olhar. Comecei a conversar com o motorista e com alguns passageiros, tanto que, até acabei esquecendo a falta de um assento melhor e a viagem tornou-se muito agradável e feliz.

O verdadeiro sorriso
José Wandemberg Ferreira da Silva

Estou no quarto ano de teologia e moro no Seminário São José da Diocese de Crato – CE, onde faço parte da pré-unidade gens. Ao chegar aqui no seminário tive a notícia de que havia um pequeno grupo de seminaristas que vivia o Ideal. Logo me interessei e comecei a participar das reuniões que acontecem semanalmente. No grupo havia um seminarista que, quando criança, sofreu um acidente doméstico do qual resultou numa incisão em um dente frontal, inibindo seu sorriso. Comecei a observar a forma como ele sorria e posteriormente sugeri que ele procurasse um dentista, mas ele me falou que já fazia algum tempo que desejava restaurar seu dente, porém, por falta de condições financeiras não tinha conseguido. Vi que precisávamos fazer algo por ele e conversei com alguns do grupo sobre a possibilidade de fazermos uma comunhão de bens para este fim. Todos aceitaram de bom grado e assim realizamos a comunhão. Ao voltar do dentista, a felicidade dele era tão grande que fazia questão de mostrar a todos um largo sorriso.

Experiências dos Gens da Escola Ianua Coelli 2010


A seguir, desejamos partilhar um pouquinho a experiência de três seminaristas de três diocese diferentes que, com o consentimento do respectivo bispo, decidiram neste ano, interromper o estudo da teologia para participar da Escola Gens Ianua Coelli, na Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista - SP. O Thiago é de Ponta Grossa - PR; Marcelino é de Anápolis - GO e Jean é de Joinville - SC.

Um presente de Deus


Para nós, estar fazendo a Escola Gens, Ianua Coelli, na Mariápolis Ginetta, é um grande presente
que recebemos de Deus. Já se passaram dois meses e as experiências são muitas. Somos três e nossa casa tem quatro quartos, mas para construir a presença de Jesus em nosso meio, decidimos fi car juntos, no mesmo quarto. Assim, podemos partilhar nossas alegrias e sofrimentos, pois durante o dia quase não nos vemos, devido ao trabalho que realizamos. Tudo aqui é uma escola, aprender a lavar e passar nossas roupas, a cozinhar..., coisas que dificilmente fazemos em nossos seminários. Mas também aprendemos a pôr em prática a arte de amar, a arte de conviver, a arte de nos desapegar, a arte de perder a própria vontade para fazer a vontade de um Outro que nos fala a cada dia: “Eu serei o vosso mestre”. Cada um de nós, a partir de agora, contará alguma experiência que teve neste início de ano.

Relógio “doido”

“Poderia partilhar várias experiências, mas gostaria de destacar uma que foi muito forte. Como alguns já sabem, trabalho em uma fábrica de móveis e o ambiente de uma fábrica é bem diferente, pessoas de várias convicções religiosas, pessoas ‘malhas’, com uma linguagem bem diferente da que estou acostumado. Conversava com um Gen quando outro jovem, funcionário da fábrica, se aproximou de nós. Conversa vai, conversa vem, ele me disse: ‘Mano, relógio doido, me dá este relógio!’ Fiquei pensando um minuto e disse: ‘SIM! Te dou.’ Neste minuto passaram várias coisas pela minha cabeça: ‘é o único relógio que tenho, preciso dele’, mas pensei na frase do Evangelho: ‘Dai e vós será dado’. Pensei também: ‘este relógio não tem valor nem material nem espiritual para mim, devo desapegar-me das coisas, não posso estar apegado a um pequeno relógio sem valor’. Tirei o relógio e o entreguei ao jovem. Não sei se ele precisava daquele relógio, se ele estava “curtindo” de mim, se estava me testando, se estava se aproveitando... Apenas amei! Amei sem medidas. Este ato me fez pensar muito sobre o apego, muitas e muitas vezes dizemos que somos capazes de dar tudo por Deus, capazes de dar a vida e quando nos deparamos com situações como esta que vivi, percebemos que estamos apegados e que não somos capazes de nada. Precisamos estar livres de todos os tipos de apego, tanto espiritual como material e vivermos bem o momento presente.” (Marcelino Vaz)

Esvaziar o bolso

“Minha experiência é de um aprendizado. Quando vim para a Mariápolis, sabia da importância da partilha de bens, mas não possuía tal hábito. Nem quis trazer muito dinheiro, pois sabia que acabaria por pô-lo em comum, e preferi deixar ‘minhas economias’ com minha mãe até que eu voltasse para casa. Em sua sabedoria, ela não aceitou que eu viajasse apenas com o dinheiro da passagem (minha egoísta opção) e me devolveu quase todo o dinheiro que eu lhe havia entregado. ‘Tudo bem – pensei – posso guardar este dinheiro comigo e partilhar apenas uma parte. Todos fi carão contentes pela minha doação!’ Mas fui, logo de início, contagiado pelo espírito de fraternidade deste lugar, e aquela voz que fala baixinho dentro da gente gritava ‘dê tudo, e não aos poucos, mas de uma vez’. Eu não possuía muito dinheiro, mas estava apegado a ele e me parecia ser muito. Já havia dado um pouco do que tinha, mas era uma parte pequena. Certa noite, em uma conversa após a janta, falei que tinha mais dinheiro comigo do que havia informado e pus tudo em comum. Foi difícil, mas eu já tinha ouvido a música que seria o hino da Campanha da Fraternidade e não a aguentava mais. Passado o primeiro mês, o salário de um de nós atrasou, e vi o quanto foi importante eu dar tudo o que tinha.” (Jean Carlos Ramiro)

Ouvir “aquela voz”

“Um dia desses, eu estava no Projeto Jardim Margarida, onde dou aulas de música, e lia um texto de Chiara, num momento de intervalo. Esse texto falava da vontade de Deus, e de como Deus se manifesta falando-nos através de nossa consciência. Confesso que nunca acreditei muito nisso, pois sempre tive dúvidas sobre quando é realmente Deus que fala ou minha imaginação. Nesse dia, na hora de ir embora, começou uma chuva muito forte, e eu fi quei esperando na minha sala, sem poder sair. Num certo momento ouvi aquela voz dentro de mim falando que eu deveria ir até a sala da Lucila, que é a diretora do Projeto, mas ao mesmo tempo pensava que ela já deveria ter ido embora e sua sala com certeza estaria fechada. Mas nesse dia acreditei nessa voz e fui até a sala dela. Para minha surpresa ela estava lá conversando com outra professora. Quando entrei na sala, Lucila pediu para essa professora, que estava saindo naquele momento, que desse uma carona pra mim até a Mariápolis, pois a chuva ainda não tinha parado. Se eu tivesse me recusado a ouvir aquela voz, exatamente naquele momento, não teria feito essa experiência da Providência de Deus.” (Thiago Antonio Ingenchki)
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